Kennys de Oliveira Silva |
De acordo com a mãe do jovem,
a família recebeu a informação de que ele tinha sofrido um acidente às 18h00 e
às 18h30, quando chegou ao
Hospital São Sebastião, ele já estava morto. “Eu acho que ele não estava usando máscara porque o
rosto dele está queimado”, afirmou.
Segundo Alda Cristina, tia e
madrinha do jovem, a empresa se colocou a disposição para ajudar a família,
entretanto não informou como aconteceu o acidente e qual a obrigação da empresa
nesse caso. “Eles vieram aqui apenas para
pegar as cópias dos documentos dele. A família quer saber o que realmente
aconteceu”, afirmou Alda Cristina.

Para o Presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos de Açailândia e região e Secretário Geral da
Federação Interestadual dos Metalúrgicos do Nordeste, o ocorrido foi uma
fatalidade que os trabalhadores desse ramo estão vulneráveis a sofrer. “Ainda faremos contato para saber os interesses da
família e posteriormente ajudar em algum sentido. O que nós ficamos sabendo é
que teve um problema numa retífica e ele foi trocar a retífica e acabou sofrendo
um choque elétrico”, explicou Jarles Adelino.
Essa é a quarta morte
registrada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Açailândia nos últimos dois anos.
Os dois últimos casos ocorreram na mesma empresa, Gusa Nordeste. Com a morte de
Kennys, muitas interrogações até agora não estão esclarecidas, especialmente a
respeito da maneira como aconteceu o acidente, se a empresa tem alguma
responsabilidade pelo ocorrido e em que medida.
Os familiares lamentam uma
perda tão repentina, segundo o pai da vítima, ele estava noivo e havia sido
contratado há apenas dois meses. Procurados para falar do ocorrido, nenhum
representante da Gusa Nordeste quis se manifestar.
Fonte/Rede Justiça nos
Trilhos
Nenhum comentário:
Postar um comentário