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quinta-feira, 7 de março de 2013

Bruno admite que sabia da morte de Eliza Samudio e incrimina Macarrão e Bola



O goleiro Bruno Fernandes negou nesta quarta-feira (06), durante seu interrogatório no Fórum Criminal de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, que seja o mandante da morte de Eliza Samudio e jogou a culpa sobre o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e sobre o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. "Como mandante, não. Mas de certa forma, me sinto culpado", disse o goleiro no início do julgamento. Pouco antes de encerrar seus questionamentos, a juíza Marixa Fabiane Rodrigues perguntou ao réu se ele sabia que Eliza seria executada. Ele respondeu: “Eu não sabia, excelência. Mas aceitei.”

A afirmação gerou tumulto no plenário e na sala destinada aos jornalistas. Notando a movimentação, Bruno logo tentou se explicar. “Excelência, posso explicar minha resposta?”. Ao ser autorizado pela magistrada, o goleiro disse que ouviu os planos de Macarrão e entendeu o amigo, que tanto se queixava da vítima dizendo que ela “causava muitos problemas”. Durante seu esclarecimento, que durou quase três horas, o jogador explicou aos jurados que conheceu a modelo em uma festa no final do ano de 2009. E, após uma relação sexual, ficou sabendo do filho Bruninho. “Sempre quis fazer o DNA, mas nunca consegui por falta de tempo”, disse.
O interrogatório foi acompanhado por Ingrid Calheiros, sua atual mulher, e Sônia Fátima de Moura, mãe da vítima. Ao menos duas vezes, Ingrid deixou o plenário chorando. Conversando com o iG , ela disse que “corta o coração” ver seu marido ali, “com aquela roupa e sendo caçado como um Bin Laden”, disse Ingrid enfatizando que os presentes têm tratado Bruno como um terrorista. Já Sônia, quando escutava o nome da filha, abaixava sua cabeça e fechava os olhos.
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