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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Os deputados Ribamar Alves e Luciano Leitoa fazem autoconvocação do PSB



Dep. Ribamar Alves


Do blog do Ianne Salazar
Os deputados Ribamar Alves (federal) e Luciano Leitoa (estadual) fizeram uma autoconvocação do Diretório Estadual do PSB para o próximo dia 3 de julho com objetivo de definir a escolha de sete membros-suplentes da instância.

A escolha deveria ter ocorrido no início deste mês durante reunião do diretório. No entanto, como achava que poderia perder a disputa, o presidente do partido, José Antonio Almeida, encerrou a reunião antes da escolha.

“José Antonio fugiu, saiu correndo com a ata debaixo do braço como os covardes fazem, a pedido de Marcelo Tavares. O PSB é um partido democrático. Tem de ser respeitada a vontade da maioria. O que eles querem é o que tem de ser feito? Eles não têm a maioria no partido. A maioria é contra os métodos que eles estão usando”, disse Ribamar Alves em entrevista após o evento.

A definição dos novos membros é importante por conta da eleição que definirá o novo presidente estadual do PSB no fim do ano.

Ribamar Alves e Luciano Leitoa formaram um grupo interno chamado “bloquinho socialista”, do qual fazem parte também os dirigentes e militantes históricos Wagner Castro, Conceição Marques, João Bento Neto, Hélio Ricardo, Antonio Pires, Ribamar Santana e Luana Alves, mulher do deputado federal.

O objetivo é derrotar internamente o grupo do ex-governador José Reinaldo Tavares e do deputado estadual Marcelo Tavares, parentes de José Antonio Almeida.

Na reunião do próximo dia 3, o grupo dissidente quer começar a discussão em torno de uma candidatura própria à Prefeitura de São Luís. O temor é que, sob o controle dos Tavares, o partido continue a reboque do projeto do PCdoB, que tem hoje o presidente nomeado da Embratur, Flávio Dino, como principal referência.

O projeto de Marcelo é ser vice do comunista na disputa na capital. Para tanto, está providenciando a mudança de seu título eleitoral de Cajapió para São Luís. Eleito, Flávio Dino renunciaria em dois anos para disputar o Governo do Estado, em 2014, deixando o sobrinho do ex-governador na prefeitura.

“Não vamos entregar o partido para ninguém como eles querem fazer”, diz Ribamar Alves.

(Com informações de O Estado Maranhão).

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